Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. conoc. Soc ; 9(2): 114-123, dic. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1091837

ABSTRACT

Resumo: Neste texto buscamos discutir a questão do sigilo em pesquisa a partir da maneira como citamos as pessoas que participaram de nossas oficinas de sensibilização corporal nos nossos relatórios de pesquisa. Para isso, partimos do problema do sigilo em pesquisa apresentado por Vinciane Despret (2011a) e da possibilidade de construir uma pesquisa encarnada, tendo como metodologia a proposta de PesquisarCom de Marcia Moraes (2011). A partir destes referenciais teórico-metodológicos, apresentamos nossa proposta de criar nomes fictícios que eram construídos nas oficinas pelos próprios participantes. Na elaboração das mesmas, optamos por esta estratégia por compreender que os nomes, ao mesmo tempo que carregam a historicidade dos sujeitos, também dificultam a produção de novos sentidos para os corpos e afetos inseridos em nosso dispositivo. Além disso, compreendemos que a escrita dos nomes num texto acadêmico ou relatório de pesquisa possui um sentido de verdade ao qual gostaríamos de escapar. Percebemos que a escolha dos nomes fictícios performou novas possibilidades de nomeação que não poderiam emergir em qualquer outro dispositivo, pois diz respeito à maneira como aqueles nomes foram construídos naquele grupo. Partilhar a feitura dos nomes gerou um efeito interessante de partilha e afeto, uma vez que todas as pessoas que participam das oficinas tiveram a oportunidade de construir novos sentidos acerca de seus corpos e afetos também a partir dos nomes criados coletivamente.


Resumen: En este texto buscamos discutir la cuestión del secreto en investigación a partir de la manera como citamos a las personas que participaron de nuestros talleres de sensibilización corporal en nuestros informes de investigación. Para ello, partimos del problema del sigilo en investigación presentado por Vinciane Despret (2011a) y de la posibilidad de construir una investigación encarnada, teniendo como metodología la propuesta de PesquisarCom de Marcia Moraes (2011). A partir de estas referencias teórico-metodológicas, presentamos nuestra propuesta de crear nombres ficticios que eran construidos en los talleres por los propios participantes. En la elaboración de las mismas, optamos por esta estrategia por comprender que los nombres, al mismo tiempo que cargan la historicidad de los sujetos, también dificultan la producción de nuevos sentidos para los cuerpos y afectos insertados en nuestro dispositivo. Además, comprendemos que la escritura de los nombres en un texto académico o informe de investigación tiene un sentido de verdad al que nos gustaría escapar. Se percibió que la elección de los nombres ficticios desempeñó nuevas posibilidades de nombramiento que no podrían emerger en ningún otro dispositivo, pues se refiere a la manera como esos nombres fueron construidos en aquel grupo. Compartir la creación de los nombres generó un efecto interesante de compartir afecto, ya que todas las personas que participaron en los talleres tuvieron la oportunidad de construir nuevos sentidos acerca de sus cuerpos y afectos también a partir de los nombres creados colectivamente.


Abstract: In this article, we will discuss the secrecy matter in researches by addressing the way we quoted people that participated in our workshops of body sensibilization in our research reports. To do so, we work with the issue of secrecy in researches as it's presented by Vinciane Despret (2011a) and also with the possibility of building an embodied research, having as method Marcia Moraes (2011) PesquisarCom. Starting with these theoretical-methodological referential, we present our proposition of creating fictional names which were crafted in the workshops by the participants themselves. As we planned the workshops, we chose this strategy for understanding that the names, at the same time that carry the subjects' historicity, interfere with the production of new meanings for the bodies and affections in our research device. Besides, we also understand that subjects' identification in an academic text or research report carry a truth sense which we'd like to avoid. We perceived those names' choices performed new possibilities of designation which could not emerge in any other device, because it says about the way those names were crafted in that group specifically. Sharing the names' crafting produced an interesting effect of sharing and affection, for all the workshops' participants had the opportunity of fabricating new meanings about their bodies and affections from the collective creation of the fictional names.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL